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Belle Époque, Art nouveau e Impressionismo

  • Pedro Toigo
  • 14 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

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Dança no Moulin Rouge, por Henri de Toulouse-Lautrec (1890)

A Belle Epoquè foi um movimento em que a cultura cosmopolita exerceu sua exuberância e sua classe ao longo de décadas, começando pelos meados de 1971 e tendo seu término com o início da Primeira Grande Guerra (1914).

Antes de 1914, acontecimentos políticos no Oriente não afetavam o Ocidente como hoje, devido ausência de rádios, televisão e outros meios de comunicação. Assim, a vida para os lados Ocidentais era sempre mais “bela”, gerando uma visão de estabilidade da vida mundana paralelamente à da vida privada, incentivando a prosperidade das classes mais ricas.

Essa vida fácil (também ligada a uma estabilidade dos preços) proporcionava a segurança de um futuro livre de grandes obstáculos, o que não deixou de contribuir para o isolamento das diferentes partes da sociedade.

A partir disso, a vida mundana exigia um certo “formalismo”, que proporcionava burgueses e nobres um certo “suporte artificial”, rico e elegante, para impor suas vidas aos outros.

Mesmo assim, com sutis mudanças na moda da época, percebemos que o estilo em si mantinha-se o mesmo.

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“O estilo chamado art nouveau foi típico da Belle Époque. Esta corrente artística surgiu nos finais do século XIX, em reação ao emprego abusivo na arte de motivos clássicos ou tradicionais. Em vez de se basear nos sólidos modernos da arte clássica, a art nouveau valorizava os ornamentos, as cores vivas e as curvas sinuosas baseadas nas formas elegantes das plantas dos animais e das mulheres. É uma arte essencialmente decorativa sendo as principais obras desse estilo fachadas de edifícios, objetos de decoração (móveis, portões, vasos), jóias, vitrais e azulejos.”

“No Art Nouveau não há a nostalgia melancólica e o aroma de morte da Beleza pré-rafaelita e decadente, nem a revolta contra a mercadização dos dadaístas: esses artistas buscam um estilo que possa protege-los de sua declarada falta de independência.” A história da Beleza. Eco, Umberto.

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O IMPRESSIONISMO foi outra fase artística que presenciamos na Belle Epoquè, em que o nome do movimento é derivado da obra "Impressão: nascer do sol" de Claude Monet.

Começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

As pinceladas além de soltas, era bastante marcantes, de forma que vista por perto, era uma imagem muito irregular e muito distorcida, porém –de longe- era uma imagem perfeita que retratava diversos temas.

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Madame Monet de Quimono, Monet (1875)

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Noite Estrelada, Van Gogh (1889)

 
 
 

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