ROMANTISMO: DO ESTILO IMPONENTE DA RAINHA VITÓRIA À FRAGILIDADE FEMININA
- Lívia Sombrio e Pedro Toigo
- 13 de jun. de 2015
- 2 min de leitura

Ao início do Romantismo ainda não percebemos uma influência forte da Vitória, que ainda era Princesa. Havia uma forte pressão a respeito dela ser a única sucessora do rei e ainda ser muito nova e imatura. Percebemos um forte retorno de teorias políticas presentes durante o Renascimento e um movimento artístico típico do Período Romântico no qual iremos explanar adiante.
A era Vitoriana, como o próprio nome diz, foi a época em que houve o reinado da Rainha Vitória na Inglaterra, de onde muitos detalhes e um estilo de vestir foi mudado e incorporado ao ambiente inglês do século XIX.
As roupas femininas evidentemente davam a impressão e causavam fragilidade na mulher, era comum mulheres desenvolverem dificuldades na respiração, insuficiência pulmonar e comer pouquinho devido ao corset realmente apertado. Iremos adentrar ao universo feminista neste cenário, onde se surgiram grupos como as dress reformers e dando os primeiros passos para a resistência à imagem do "sexo frágil".
As saias foram de um formato reto para a silhueta "A" que num primeiro momento era apenas mais cheia, evoluindo para uma saia enorme com a armação de crinolina e lá para o final da era se transformando em formato sino com gomos na região traseira.
Essa era foi dividida em dois momentos:
1ª FASE: 1837 – 1860
Na primeira fase reparamos que havia um reinado absurdamente puritano que aclamava por mulheres mais recatadas. Com isso, notamos alguns detalhes importantes no vestuário como:

Roupas predominantemente claras;
Silhueta com ombros muito estreitos, cintura mais baixa e espartilhos mais “pontudos”;
Vestidos de festas decotados até os ombros, com decotes compostos por babados e laços;
Sapatos eram sem salto (devido à baixa estatura da Rainha) e estilo sapatilha, com – as vezes - detalhes de amarras nos tornozelos;
Uso abundante de bonnets, que cobriam as mulheres e as forçavam a olharem para frente;
Botas de tecidos eram usadas somente nas ruas;

2ª FASE: 1861 – 1901
Na segunda fase percebemos uma tristeza maior em relação ao uso das roupas, pois com o falecimento do Príncipe Albert, a Rainha Vitória mergulhou num profundo poço de mágoas e frieza.
Com sua morte, as cores escurecem –devido ao luto-. É nesse momento que foi “iniciada” a segunda fase Vitoriana.

Silhueta ainda menor;
Maior volume nas saias;
Ornamentos nas peças maior;
Mangas amplas ao estilo pagode e pescoço enfeitado com golas altas e rendas;
O traje noturno tinha decote baixo e mangas curtas usadas com luvas curtas de renda ou de tecido;
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